EDUARDO BRAGANÇA - ARTE

Exposições

Biografia - Imprensa

Exposições

Exposições Individuais

2022 Museu Palacete dos Leões, Curitiba - Brasil
2018 Museu Guido Viaro, Curitiba - Brasil
2016 Galeria Zilda Fraletti, Curitiba - Brasil
2016 Espaço Cultural IPO, Curitiba - Brasil
2015 Core Productions, Macau - China
2013 Artigo, Rio Janeiro - Brasil
2013 Palácio das artes, Porto - Portugal
2013 Galeria Alves & Silvestre, Coimbra - Portugal
2013 Galeria DaVinci art gallery, Porto - Portugal
2010 Hotel Eurostars das Artes, Porto - Portugal
2009 Galeria Câmara dos Azuis, Lisbon - Portugal
2008 Franchini’s, Porto - Portugal
2007 Caves Porto Cálem, Porto - Portugal
2007 Galeria Arte Caminhense, Caminha - Portugal
2006 Livraria Almedina, Porto - Portugal
2006 ANJE, ANJE, Porto - Portugal
2005 ANJE, ANJE, Porto - Portugal

Exposições Coletivas

2023 Museu Oscar Niemeyer. Terzo paradiso. Curitiba
20219 AAYOSHI. Resignificar arte, Curitiba
2019 FICO Eataly world, Bologna
2019 See me Colective, Long Island, NY - EUA
2013 Scope, See me, Miami - EUA
2013 Brunswick Gallery, Melbourne - Australia
2009 Fábrica Features, Lisboa - Portugal
2009 Galeria Câmara dos Azuis, Lisboa - Portugal
2009 Galeria AMI, Porto - Portugal
2009 Golf Cup Feminino Vila Sol, Algarve - Portugal
2009 Galeria Artevistas, Albi - França
2009 Galeria Artevistas, Barcelona - Espanha
2008 Arte no Cais Gallery, Porto - Portugal
2006 Colégio Alemão, Porto - Portugal
2005 Galeria Maria Braga, V.N.Cerveira - Portugal

Projetos

2018 Mãos em ação, c/ Humberto Campana, Curitiba, Brasil
2016 Exploring emotions, NY, EUA
2014 Affection, Paris, França
2013 Holding Hands. Londres, UK
2013 Affection, São Paulo - Brasil
2013 Affection, Londres - UK
2013 Palestra, Exploring emotions Univ. de Cambridge - UK
2012 Exploring emotions, Rio de Janeiro, Brasil
2011 Exploring emotions, Madrid, Espanha
2011 Exploring emotions, Londres, Inglaterra
2011 Exploring emotions, Atenas, Grécia
2011 Exploring emotions, Marraquesh, Marrocos
2011 Exploring emotions, Berlim, Alemanha
2011 Exploring emotions, Zagreb, Croácia
2011 Exploring emotions, Lubliana, Eslovénia
2011 Exploring emotions, Oslo, Noruega
2011 Exploring emotions, Madrid, Espanha
2011 Exploring emotions, Paris, França
2011 Exploring emotions, Lisboa, Portugal

Coleções privadas

Angola - Luanda
Brasil – Curitiba, Rio de Janeiro e São Paulo
China - Macau
Espanha - Barcelona
Nova York - EUA
França – Paris e Albi
Grécia – Atenas
Inglaterra - Londres
Portugal - Lisboa, Porto, Braga e Algarve
Quebec - Canadá
Suécia - Suécia

BIOGRAFIA

Bio

Eduardo Bragança, nascido no Porto em 1974, artista plástico com trajetória multifacetada entre o design e a publicidade. Formado em Design de Moda e Design de Calçado, iniciou sua carreira em 1998 como designer masculino da marca Hush Puppies Portugal, tendo também desenvolvido criações para marcas internacionais como Marks & Spencer, Nee Bee, entre outras.

No início dos anos 2000, funda em sociedade uma agência voltada o mercado da moda, oferecendo os serviços de fotografia, design gráfico e produção de moda, com foco em agências de publicidade, agências de modelos e desfiles de moda. Após curtos anos de intensa atuação, uma ruptura com essa sociedade leva-o a abrir mão desse setor e a dedicar-se à pintura de forma recreativa e de reencontro. Nessa nova busca de entendimento e identidade, viaja pelos principais museus da europa, reconstruindo a sua cultura e percepção artística, e em 2005, incentivado por duas amigas, realiza a sua primeira exposição individual na sua cidade, o Porto, onde vende todas as suas obras dessa exosição "Rehearsal", assim como nas suas quatro exposições seguintes. Nesse mesmo ano é convidado a integrar o Registo Nacional de artistas plástico Portugueses em vídeo da Cinemateca Portuguesa, um reconhecimento atribuído a artistas plásticos Portugueses contemporâneos com relevância no panorama artístico nacional.

Ainda em 2005, seu trabalho desperta o interesse de uma relações públicas da agência de publicidade,mundialmente conhecida, Ogilvy, Atenas, que compra e ajuda a divulgar suas obras. Pouco depois, suas criações passam a fazer parte de coleções privadas em diversos países. Em julho de 2006, a revista grega Freemag dedica três páginas ao seu trabalho, destacando-o como uma nova revelação da pintura contemporânea.

Sua linguagem artística — abstrata, instintiva e emocional — emerge de uma investigação pessoal sobre o sensível, o poético e o social. O uso de cores viscerais, palavras curtas e traços por vezes ingênuos carrega um tom expressionista, por vezes provocador, que não se limita à forma, mas busca tocar a emoção. Sua arte é, antes de tudo, um espelho da inquietude e do desejo de diálogo com o mundo.

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Grécia - Atenas

"Mesmo que o tempo pareça não ter significado para ninguém na Grécia, tudo bem. Os artistas por aqui raramente ganham destaque na imprensa. Quanto mais tentam conquistar espaço, mais se deparam com a grande máquina da arte institucional — especialmente se forem jovens. Mas quando um artista escapa dessa média cinzenta, aí sim vale a pena escrever sobre.

E o mais interessante: esse artista nem é grego. É português. O nome dele é Eduardo Bragança, e ele nos conquistou de forma espontânea com suas figuras coloridas e atitude livre. Ele esteve em Thessaloniki para uma exposição na galeria Action Field Kodra, e sua presença causou um impacto curioso, justamente por ser inusitada.

Eduardo Bragança tem 33 anos, uma trajetória fora do comum e um passado profissional sólido. Trabalhou como designer de moda, depois como designer de calçado, e acabou se tornando diretor em uma das maiores agências de publicidade de moda de Portugal. Foi nesse ambiente exigente e veloz que nasceu seu desejo de pintar. Pintar não como passatempo, mas como outra maneira de comunicar o que sentia.

A transição foi natural — da publicidade para a pintura. Ele encontrou nas telas uma forma paralela de expressão, onde podia dar corpo aos seus medos, inquietações e afetos. Sua linguagem visual é simples, quase infantil, mas cheia de camadas. São cores vibrantes, personagens arredondados e frases soltas que surgem como códigos ou pequenos sussurros. Ele mesmo diz que é uma “poesia visual”.

Grécia - Atenas

" Passei mais de uma hora imersa em sua nova coleção, chamada Série Azul. Fiquei presa às telas. Há algo nelas que te segura. Na escolha das palavras que acompanham algumas obras, ele brinca com o português como se desenhasse com o idioma também. Termos como “Desamparo”, “Inspiração” ou “Ação Permanente” aparecem aqui e ali — quase como bilhetes grudados à tinta.

Confesso: gostei muito. Sou fã de pop art e isso se nota na decoração da minha casa — dos quadros ao edredom fluorescente com estrelinhas. Mas a proposta de Bragança tem algo diferente.

Ele estudou design de moda e acumulou experiência como diretor de arte. Depois de um tempo nas agências, criou sua própria empresa. Mas percebeu que precisava oferecer algo mais íntimo, mais direto. Passou a usar a comunicação visual de forma mais livre, com tinta, com traço.

Foi essa bagagem da publicidade que deu a ele a capacidade de criar mensagens sutis, escondidas dentro de composições simples. E talvez seja isso que emociona tanto em sua obra — parece leve, mas não é superficial. Nos bastidores da nossa conversa, ele me enviava imagens. Seu jeito de falar é livre, despretensioso. O cérebro dele parece povoado por criaturas de olhos grandes e linhas suaves. “Tem sempre uma dor escondida no meu traço”, me disse. E eu acreditei."

Porto - Portugal

Edição especial de aniverário de 10 anos.

Porto - Portugal

Inquieta, nervosa, visceral, a obra de Eduardo Bragança (Porto, 1974) tem a energia vital e a complexidade que nos prende na incerteza e nos enche a alma num reflexo. Na origem desta fórmula está todo um percurso dedicado a comunicar emoções. Formado em design de moda com especialização em design de calçado, Eduardo trabalhou durante vários anos nesta área para mais tarde se estabelecer como designer gráfico e consultor publicitário, desenvolvendo inúmeros projetos e campanhas para agências de publicidade e clientes nacionais e estrangeiros.

O fascínio pelas artes plásticas surgiu em paralelo e de forma transversal, questionando hábitos e desafiando outras realidades e formas de expressão inevitavelmente alimentadas por todo um património estético e visual e robusta bagagem gráfica.

Em 2005, com a primeira exposição, conquista o reconhecimento imediato do público. É convidado a pertencer ao Registo Nacional em vídeo dos Artistas Plásticos Portugueses, para a Cinemateca, e inicia a presença internacional através do convite de um agente independente para representar a sua obra na Grécia e no Chipre. Carregada de simbolismo iconográfico e de elementos literários,

Porto - Portugal

as suas representações e ensaios questionam, exaltam, provocam, numa linguagem plástica com referências ao figurativo e expressionismo abstrato. Partindo de fragmentos da realidade, dúvidas e exaltações, a tela é rasgada por gestos impulsivos destilando vibração cromática num condensado emocional que coloca o amor no centro das relações humanas.

Se a pintura deixa em carne viva o sentimento, ‘Exploring Emotions’ e ‘Affection’ utilizam outros meios para a mesma viagem. O primeiro é um projeto plástico e video-documental realizado ao longo de 12 meses, onde o artista procura respostas a questões espontâneas sobre a vida colocadas nas ruas de 12 cidades do mundo. Retomando a abordagem que visa o contacto repentino e íntimo com estranhos – neste caso 12 beijos –, Eduardo desenvolve juntamente com o fotógrafo Sérgio Esperancinha, um projeto fotográfico que poderá ser visto em murais de rua no Porto, em São Paulo, e no futuro em Londres, Nova Iorque, Paris, Lisboa, Coimbra e Hong Kong. O seu mais recente trabalho ‘La Poesie est sur les choses que nous disent pas’, que aqui apresentamos, conta com 30 novas obras, algumas delas disponíveis no Espaço Inove e Camila Casotti em Curitiba, no Brasil.

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