

Na inauguração do estúdio do fotógrafo português radicado em Macau Nuno Veloso, cujo trabalho de retratos consta Bruno Mars, Alicia keys, Boy George, David Beckham, entre outros, a arte foi convocada como linguagem primeira. O espaço, híbrido entre galeria e laboratório criativo, foi tomado por uma instalação de forte apelo sensorial e simbólico. O ponto de partida — e de chegada — é a luz: matéria essencial da fotografia e metáfora da percepção.
A obra central, um mural grafitado sobre plástico filme, retroiluminado por LEDs, exibe em letras brancas a frase “LIGHT IS YOUR REFLEXION”. A grafia propositadamente incorreta (“reflexion” em vez de “reflection”) transforma-se em jogo semântico e visual, ecoando a tensão entre o que se vê e o que se projeta. A parede-pintura pulsa com cores ácidas, jorros de tinta em rosa fluorescente, amarelos solares e azuis abissais, como se a própria luz tivesse se tornado líquida e indisciplinada.
À volta, esculturas e objetos em papel prata amassado, aplicados diretamente às paredes, estendem o conceito do reflexo como pensamento visual. Esses fragmentos prateados capturam e distorcem o ambiente e os espectadores, sugerindo que, diante da lente — ou da arte — somos sempre reflexos em mutação. A prata, referência direta à fotografia analógica, também remete à ideia de memória e de registro, como se o espaço inteiro fosse uma câmera obscura que capturasse a presença de quem passa.
Entre a coleção de camisetas com a arte assinadas por Eduardo para a Samarithans feet, retratos cuidadosamente posicionados do trabalho do Nuno Velos e a luz filtrada pelo teto escuro, o estúdio se torna um corpo vivo — onde cada visitante é ao mesmo tempo luz, reflexo e imagem.
Criadas especialmente para o festival Tribaltech, estas duas obras de grande escala (3,5 metros cada) fundem arte visual, reciclagem e vibração sonora em uma proposta sensorial. Desenvolvidas para os espaços de backstage e área VIP do evento, as peças dialogam diretamente com o espírito pulsante da música eletrônica e a estética crua e contemporânea do festival.
Com curadoria de Consuelo Cornelsen e Tici Martinez, da Ôda Design Store, a instalação faz uso de materiais recicláveis e sobras de obras civis — gesso, tecidos, lonas e resíduos — que, reconfigurados, tornam-se superfície viva. A escolha da paleta — tons néon e pigmentos fotossensíveis — ganha vida plena sob a luz negra, revelando brilhos ocultos e traços que só se mostram no escuro, como uma verdade dançante que pulsa quando a música toca.
Essas obras propõem mais que um fundo decorativo: elas são pele do espaço, reflexo da experiência efêmera do festival e manifestação visual do próprio som. O tecido amassado remete a ondas, dobras e frequências. A matéria vibra. A cor responde. A luz revela. A arte respira o mesmo ritmo da Tribaltech.
NA NECESSIDADE DE DAR UMA NOVA VIDA A UMA RUA DO CENTRO DA CIDADE DE CURITIBA, NASCE O PROJETO RITMO, ONDE A ARTE CONCILIA A CIDADE COM UM INTERVENÇÃO COLORIDA. INSPIRADO NAS LINHAS DE FREQUÊNCIA CARDIACA, OS DESENHOS TRANSFORMADOS EM ESCULTURAS, SUGEREM UM RITMO MAIS COLORIDO, DESAFIANDO A CIDADE AO NOVO PULSAR DE ENERGIA DA REGIÃO.
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