I'm from Porto, Portugal and I'm living in Curitiba, Brazil, since 2014.
I studied fashion design but my drawing skills where much more appreciated in the footwear industry, taking me to be, by invitation, a footwear designer for Hush Puppies, and many ohter international brands based in Portugal. After this experience, the marketing and design appealed me, redirecting me to work with the fashion industry but with my own company. I started to do advertisment with new media tools in all sort of platforms, print, web, video, photography and events.
Since the beggining of my professional carrer, traveling was part as my work, challenging my aeshthics instincts to art, where I've been secretly testing painting since 2000. In 2003 the universe of painting finnaly appears as part of my profissional context, interacting with my aesthetic ideals and life. In 2005 I organised my first exhibition in my hometown, Porto. In this first appearence all my works were sold, and a few months after I was invited to be part of the national video archive of the portuguese artists.
A few months later, in july 2006, the Greek magazine Freemag publishes 3 pages highlighting my work, writing “the new promissing painter in the contemporary art scene.”
Since then, I took very seriously the article on this magazine.
ENGLISH
Oct 2016 Curitiba, Brazil Zilda Fraletti Gallery
Sep 2016 Curitiba, Brazil IPO Cultural space
Nov 2015 New york, US Exploring emotions
Abr 2015 Macau, China Mural e exposição
Apr 2015 Curitiba, Brazil Showcase store
Dec 2014 Rio Janeiro, Brazil Artigo, Contemporary Art Fair
Nov 2013 Miami, US Scope, See Me collective
Sep 2013 Porto, Portugal Portugal Palácio das artes
Sep 2013 Coimbra, Portugal Mercearia de Arte Alves & Silvestre Gallery
Aug 2013 São Paulo, Brazil Mural instalation Av. Paulista
Jul 2013 Fundação José Rodrigues, Porto Portugal Mural instalation
Jul 2013 New York, US See Me Collective, Jackson Avenue, Long Island
May 2013 Cambridge University, UK Exploring Emotions Presentation
Mar 2013 Melbourne, Australia Brunswick Gallery
Feb 2012 Rio de Janeiro, Brazil Exploring emotions project
2011 10 countries Exploring emotions
Jan 2010 Porto, Portugal Portugal Eurostars Hotel
Oct 2009 Lisbon,Portugal Collective, Fábrica Features
Sep 2009 Porto, Portugal Portugual Collective, AMI Art Gallery
Jul 2009 Algarve, Portugal Collective, Feminin Golf Cup Vila Sol
Mar 2009 Albi,France Collective, Artevistas Gallery
Feb 2009 Lisbon, Portugal, Câmara dos Azuis Gallery
Jan 2009 Barcelona, Spain, Artevistas Gallery
Oct 2008 Porto, Portugal Collective, Arte no Cais Gallery
Sep 2008 Porto, Portugal Franchini’s Art Gallery
Dec 2007 Barcelona, Spain Collective, Galeria Artevistas
Oct 2007 Porto, Portugal Oporto Cálem Cellers Gallery
Jul 2007 Caminha, Portugal Arte Caminhense Gallery
Aug 2006 Porto, Portugal Portugal Almedina Library
Mar 2006 Porto, Portugal ANJE Porto
Jan 2006 Porto, Portugal Collective, German College
Dec 2005 V.N.Cerveira, Portugal Collective Maria Braga Gallery
Nov 2005 Portugal National Film library of Portuguese Artists
Oct 2005 Porto, Portugal National Young Entrepeneur Association “ANJE"
PORTUGÊS
Out 2016 Curitiba, Brasil Galeria Zilda Fraletti
Set 2016 Curitiba, Brasil Espaço cultural IPO
Mai 2016 New york, EUA projeto Exploring emotions
Nov 2015 Macau, China Mural intallation and exhibition
Abr 2015 Curitiba, Brazil Montra Artefacto
Dec 2013 Rio Janeiro, Brasil Artigo, Feira de arte contemporânea
Nov 2013 Miami, EUA Scope, colectiva See me
Set 2013 Porto, Portugal Palácio das artes
Set 2013 Coimbra, Portugal, Galeria Mercearia de Arte Alves & Silvestre
Ago 2013 São Paulo, Brasil Mural Av. Paulista
Jul 2013 Fundação José Rodrigues, Porto Portugal Mural
Jul 2013 Nova Iorque, EUA Long Island, Jackson Avenue colectiva See me
Mai 2013 Universidade de Cambridge, Inglaterra Exibição Exploring Emotions
Mar 2013 Melbourne, Australia Brunswick Gallery
Fev 2012 Rio de Janeiro, Brasil projeto Exploring emotions
Ano 2011 10 Países, projeto Exploring emotions
Jan 2010 Porto, Portugal Eurostars Hotel
Out 2009 Lisbon, Fábrica Features, colectiva
Set 2009 Porto, Portugal Galeria AMI, colectiva
Jul 2009 Algarve, Portugal Golf Cup Feminino Vila Sol, colectiva
Mar 2009 Albi, França Galeria Artevistas, colectiva
Fev 2009 Lisbon, Portugal, Galeria Câmara dos Azuis
Jan 2009 Barcelona, Portugal Artevistas
Out 2008 Porto, Portugal Arte no Cais Gallery, colectiva
Set 2008 Porto, Portugal Franchini’s
Dez 2007 Barcelona, Espanha Galeria Artevistas
Out 2007 Porto, Portugal Oporto Cálem
Jul 2007 Caminha, PortugalGaleria de Arte Caminhense
Ago 2006 Porto, Portugal Livraria Almedina
Mar 2006 Porto, Portugal ANJE
Jan 2006 Porto, Portugal Colégio Alemão, colectiva
Dez 2005 V.N.Cerveira, Portugal Galeria Maria Braga, colectiva
Nov 2005 Cinemateca Portuguesa Registo dos artistas plásticos Portugueses
Out 2005 Porto, Portugal Assoc. nacional de jovens empresários “ANJE”
Inquieta, nervosa, visceral, a obra de Eduardo Bragança (Porto,1974) tem a energia vital e a complexidade que nos prende na incerteza e nos enche a alma num reflexo. Na origem desta fórmula está todo um percurso dedicado a comunicar emoções. Formado em design de moda com especialização em design de calçado, Eduardo trabalhou durante vários anos nesta área para mais tarde se estabelecer como designer gráfico e consultor publicitário, desenvolvendo inúmeros projetos e campanhas para agências de publicidade e clientes nacionais e estrangeiros. O fascínio pelas artes plásticas surgiu em paralelo e de forma transversal, questionando hábitos e desafiando outras realidades e formas de expressão inevitavelmente alimentadas por todo um património estético e visual e robusta bagagem gráfica. Em 2005, com a primeira exposição, conquista o reconhecimento imediato do público. É convidado a pertencer ao Registo Nacional em vídeo dos Artistas Plásticos Portugueses, para a Cinemateca, e inicia a presença internacional através do convite de um agente independente para representar a sua obra na Grécia e no Chipre. Carregada de simbolismo iconográfico e de elementos literários as suas representações e ensaios questionam, exaltam, provocam, numa linguagem plástica com referências ao figurativo e expressionismo abstrato. Partindo de fragmentos da realidade, dúvidas e exaltações, a tela é rasgada por gestos impulsivos destilando vibração cromática num condensado emocional que coloca o amor no centro das relações humanas. Se a pintura deixa em carne viva o sentimento, ‘Exploring Emotions’ e ‘Affection’ utilizam outros meios para a mesma viagem. O primeiro é um projeto plástico e video-documental realizado ao longo de 12 meses, onde o artista procurou respostas a questões espontâneas sobre a vida colocadas nas ruas de 12 cidades do mundo. Retomando a abordagem que visa o contacto repentino e íntimo com estranhos – neste caso 12 beijos –, Eduardo desenvolve juntamente com o fotógrafo Sérgio Esperancinha, um projeto fotográfico que poderá ser visto em murais de rua no Porto, em São Paulo, e no futuro em Londres, Nova Iorque, Paris, Lisboa, Coimbra e Hong Kong. O seu mais recente trabalho ‘La Poesie est sur les choses que nous disent pas’, que aqui apresentamos, conta com 30 novas obras, algumas delas disponíveis no Espaço Inove e Camila Caso i em Curitiba, no Brasil.
Por esta altura ninguém ouviu falar dele na Grécia, isso é bom. Nenhum artista deve ter contacto com o sucesso precocemente. Por mais exposições que se criem antes de insurgirem sobre as luzes da ribalta, melhor, mais longe conseguem ir. (Não, eu não entendo muito acerca de arte, mas como leitora eu tenho quase perdida a minha fé em como os media promovem os artistas). É por isso que fico contente que ele não seja conhecido na Grécia. Do muito que entendo sobre arte contemporânea, Eduardo Bragança é uma super descoberta. Ele não merece ser um álibi dessas revistas de arte de bazar regulares. Não gostaria de vê-lo em qualquer revista a não ser na nossa revista FREE.
Na verdade, suponho que Andy Warhol quando tomava martinis com Marlin Monroe no seu famoso estúdio 54, não imaginaria que o seu nome se tornaria uma referencia da pop art. Quando vi pela primeira vez Marlin pelos olhos de Warhol, um véu negro coberto na sua face e os cor-de-rosas suaves e azuis eléctricos, as suas impressionantes figuras pareciam uma explosão de cor. (deuses das compras ajudem-me a não ser culta)
Através do seu rosto sombreado de cores que se assemelhava a um fantasma, Warhol exclamava o fim dos sixties. Nada que o aborrece-se, ser-se a referência para os muitos seguidores. Um dos fervilhantes e florescentes é o nosso amigo Português (deuses, ajudem-se a ser coerente na minha minha análise). Existe uma séria suspeita de que Bragança seja de facto um grande talento. Com apenas 31 anos, ele está presente na Galeria Nacional da Cinemateca Portuguesa como participante no registo nacional dos artistas plásticos Portugueses. Ele entrou e “ganhou este primeiro prémio”. E não é tudo...
Na seu primeiro ensaio foi a ocasião do nosso encontro. 'Rehearsal' foi o nome do seu primeiro catálogo. Conheci-o num bonito dia do inicio de Junho, em dia solarengo cheio de nuvens brancas e céu azul claro e um sentimento contagiante de energia positiva no ar. Ou pelo menos assim foi a minha impressão. Foi convidado a visitar Atenas por Christina Mavromichalis, sua amiga, que o apresentou ao seu ciclo de amigos, considerando que o seu trabalho muito livre ela apresentou-o a mim também.
Ele tinha algumas cópias de 'Rehearsal', que pelo que vi, era impressionante. Não é uma coincidência que ele tenha vendido quase toda a sua exposição em menos de oito horas. Ele foi referido como a 'uma nova voz da pop art' talvez dito para o incomodar. O meu pensamento perverso foi: Pop Art, Art Povera, e um estilo reciclado, são as tendências que, entre todas as outras, são resultado de pintores reconhecidos a brincar com o lixo. Eu entendo isto em primeira mão, porque deixem-me dizer outra vez, eu sou uma fã da Pop Art e isto é obviamente um pedaço de cada parte de minha casa, desde as minhas pinturas até ao cinzeiro de estrela do mar e as luvas verdes de latex. Mas aqui eu encontro algo diferente, como uma beleza muito mais duradoura...
Parafraseando o que vem escrito no seu curriculum do seu website inicial: estudou design de moda e é agora experiente em design publicitário. Depois, decidiu criar a sua própria empresa que oferecia vários serviços em outros ramos da comunicação, mantendo-o longe por uns tempos dos pincéis e das tintas. As capacidades de Bragança na publicidade foram as mesmas que lhe deram uma posição de criador executivo cinco anos depois, numa das maiores produtoras de publicidade do país.
Pondo fim a esta experiência, iniciou uma transição que o empurrou para a pintura, no esforço de encontrar um caminho para expressar as suas preocupações e opiniões. Uma nova forma de comunicação surgiu daqui, transferindo as suas mensagens escondidas para as telas (e aqui terminava o seu press release!!)
Passei mais de uma hora a ver a sua galeria on-line. Fiquei agarrada a sua exposição intitulada 'Série Azul'. E fiz daí um estúpido raciocínio: Na selecção de cores que estabelece, muitos espertos poderão deparar-se com uma tradução clara da definição de elegância nos dicionários do expressionismo abstracto ou na pintura gestual abstracta. Eu acredito que seja a representação da alma, muito efervescente, dinâmica e como os indicadores demonstram, a de um artista em expansão.
No backstage da nossa entrevista: Eu estava constantemente a pensar em pedir-lhe que me enviasse uma das suas pinturas. O meu pensamento estava retido na ideia de uma das suas pinturas sobre o meu sofá. E quase lhe disse. Mas fiquei envergonhada. Eu tenho dignidade. E tenho também uma amiga, que se visse os seus trabalhos me diria no seu asiático abstracto, Nem pensar! isto nunca encaixaria como arte sobre os sofás, Acorda!!